Sustentabilidade está na moda, afinal, parece que a cada dia que passa existem mais embalagens recicladas nas prateleiras dos supermercados, mais selos pró meio-ambiente e mais "empresas amigas da natureza". É interessante observar que, mesmo aos poucos, as empresas estão mudando suas posturas com relação ao impacto ambiental dos produtos que comercializam. Mas o problema é: e o consumidor, ele está preparado para essas mudanças?
Uma pesquisa do Instituto Akatu para o Consumo Consciente revela que 80% das pessoas dizem valorizar os produtos verdes vendidos nos supermercados, mas apenas 30% delas concretizam suas intenções no ato da compra. Isso revela que, por mais que as empresas tentem, o consumidor ainda não largou os velhos hábitos.
Muita gente não sabe (eu mesma não sabia), mas existe no mercado uma variedade de produtos que podemos optar e assim contribuir tanto com o meio-ambiente, quanto com o nosso próprio bolso! Por exemplo, existem agora amaciante de roupas concentrado de meio litro, que rende tanto quanto o convencional de dois litros, com o diferencial de que, como a embalagem é menor, economiza-se 58% de plástico (ou seja, menos petróleo) e o processo de produção consome 79% a menos de água, segundo dados da Revista Época.
Então, da próxima vez que for fazer compras, preste mais atenção nos produtos verdes (eu mesma prestarei mais atenção). Pesquise e compare. No fim, você vai ver que compensa ser mais consciente.
Por Tássia Tieko, editora do canal Cidadão
domingo, 18 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Passeio por Buenos Aires
A edição nº68 da Livrevista traz um ensaio fotográfico montado em uma viagem de 11 dias por Buenos Aires.
http://www.livrevista.com/article.php?id=1131
Na seleção das fotos dei prioridade aos pontos turísticos mais visitados da capital argentina.
As fotos 1, 2, 3 e 4 foram feitas no Caminito, uma da ruas mais peculiares da cidade, talvez onde haja a maior concentração de estrangeiros em Buenos Aires. Lá encontra-se muitos bares com dança e músicas regionais ao vivo.
As fotos 5 e 6 são das Madres de Plaza de Mayo. Toda quinta-feira, por volta das 11h da manhã, algumas mães se reúnem na Praça de Maio (em frente à Casa Rosada) e fazem seu protesto. Durante a ditadura militar na no país (1976-1983), alguns pais considerados subversivos pelos militares tiveram seus filhos adotados por outras famílias, pois o governo os retirava de suas guardas.
A foto 7 foi feita dentro da Casa Rosada, em um sábado de manhã, quando a Casa estava aberta para visitação do público.
A foto 8 é da imagem de Nossa Senhora de Lujan dentro do museu de Eva Perón. Nossa Senhora de Lujan é considerada pelos católicos a padroeira da Argentina, Uruguai e Parauai.
A foto 9 foi feita atravessando a rua que fica entre a Praça de Maio e o Banco de La Nación. Cada ônibus tem sua pintura customizada.
A foto 10 é de um carrinho que vendia café e chá dentro da Feira de San Telmo.
O casal da foto 11 dançava Tango aos domingos na Feira de San Telmo. A dança era bem performática. Momentos antes desse clique, o senhor da foto começou a dança com outra mulher. Em um determinado instante a senhora da foto entrava em cena e recuperava o seu dençarino. Esse é o abraço da reconciliação.
Na foto 12 o senhor havia percebido que estava na mira. Fez uma paradinha e uma pose para a camera.
A foto 13 saiu depois de alguns minutos de forte chuva na Feira. De repente o céu limpou, o sol saiu o tango voltou a tocar nas ruas de paralelepípedo do bairro de San Telmo.
A foto 14 mostra um garoto sentado nos ombros de sua mãe observando a movimentação da Feira.
A foto 15, se não me engano, é de dentro de um vagão da Linha C do metrô de Buenos Aires (Retiro-Constituição) por volta das 17h.
Ainda em San Telmo, as foto 16, 17 e 18 foram feita no Mercado do bairro. Lá se encontra muitas lojas de antiguidades, brechó, sebo, bancas de verduras, especiarias e etc. Na foto 18 atenção para o que diz a placa do sebo.
Na foto 19 um estêncil para resumir as diversas pichações engajadas que colorem as ruas da cidade.
Por fim, as fotos 20 e 21 feitas, durante uma visita turística, dentro do La Bombonera, estádio do clube mais popular da Argentina, Boca Juniors. A primeira exibe o curioso detalhe do cortador de grama. A segunda mostra o interior do vestiário do time da casa.
http://www.livrevista.com/article.php?id=1131
Na seleção das fotos dei prioridade aos pontos turísticos mais visitados da capital argentina.
As fotos 1, 2, 3 e 4 foram feitas no Caminito, uma da ruas mais peculiares da cidade, talvez onde haja a maior concentração de estrangeiros em Buenos Aires. Lá encontra-se muitos bares com dança e músicas regionais ao vivo.
As fotos 5 e 6 são das Madres de Plaza de Mayo. Toda quinta-feira, por volta das 11h da manhã, algumas mães se reúnem na Praça de Maio (em frente à Casa Rosada) e fazem seu protesto. Durante a ditadura militar na no país (1976-1983), alguns pais considerados subversivos pelos militares tiveram seus filhos adotados por outras famílias, pois o governo os retirava de suas guardas.
A foto 7 foi feita dentro da Casa Rosada, em um sábado de manhã, quando a Casa estava aberta para visitação do público.
A foto 8 é da imagem de Nossa Senhora de Lujan dentro do museu de Eva Perón. Nossa Senhora de Lujan é considerada pelos católicos a padroeira da Argentina, Uruguai e Parauai.
A foto 9 foi feita atravessando a rua que fica entre a Praça de Maio e o Banco de La Nación. Cada ônibus tem sua pintura customizada.
A foto 10 é de um carrinho que vendia café e chá dentro da Feira de San Telmo.
O casal da foto 11 dançava Tango aos domingos na Feira de San Telmo. A dança era bem performática. Momentos antes desse clique, o senhor da foto começou a dança com outra mulher. Em um determinado instante a senhora da foto entrava em cena e recuperava o seu dençarino. Esse é o abraço da reconciliação.
Na foto 12 o senhor havia percebido que estava na mira. Fez uma paradinha e uma pose para a camera.
A foto 13 saiu depois de alguns minutos de forte chuva na Feira. De repente o céu limpou, o sol saiu o tango voltou a tocar nas ruas de paralelepípedo do bairro de San Telmo.
A foto 14 mostra um garoto sentado nos ombros de sua mãe observando a movimentação da Feira.
A foto 15, se não me engano, é de dentro de um vagão da Linha C do metrô de Buenos Aires (Retiro-Constituição) por volta das 17h.
Ainda em San Telmo, as foto 16, 17 e 18 foram feita no Mercado do bairro. Lá se encontra muitas lojas de antiguidades, brechó, sebo, bancas de verduras, especiarias e etc. Na foto 18 atenção para o que diz a placa do sebo.
Na foto 19 um estêncil para resumir as diversas pichações engajadas que colorem as ruas da cidade.
Por fim, as fotos 20 e 21 feitas, durante uma visita turística, dentro do La Bombonera, estádio do clube mais popular da Argentina, Boca Juniors. A primeira exibe o curioso detalhe do cortador de grama. A segunda mostra o interior do vestiário do time da casa.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Por que se preparar nem sempre garante uma boa entrevista?
Primeiramente, olá a todos. Meu nome é Karen Barbarini e eu sou uma recém-incorporada co-editora de entrevista aqui no site.
Demorei muito tempo pra decidir o que eu deveria postar no Blog dos Editores, muitas idéias me passaram pela cabeça. Observei os posts dos outros editores e percebi que alguns comentam fatos e notícias, outros contam experiências pessoais. Não me guiou.
Hoje à tarde decidi que ia fazer um texto sobre como se preparar para uma entrevista. Essa idéia já estava na minha mente há algum tempo, mas o texto seria publicado no meu blog pessoal. Agora, por um insight que eu ganhei de presente do twitter, decidi contar uma história engraçada que ilustra o título deste post: Nem sempre, se preparar pra uma entrevista é garantia de que ela vai dar certo.
Há pouco menos de um ano eu tive o prazer de entrevistar o Fabrício Carpinejar. Foi antes de um bate papo no Sesc de Bauru, que estava promovendo uma espécie de oficina sobre o autor.
O Carpinejar é um daqueles caras que todo jornalista sonha em entrevistar. Inteligente, poeta prodígio, fala sobre coisas da vida e passa da cultura banal à cultura erudita com naturalidade. Antes de continuar a história, devo acrescentar que a entrevista foi produzida para a disciplina de Telejornalismo, e que eu sou uma daquelas jornalistas que têm total aversão ao jornalismo televisivo.
Estudei muito sobre a vida do entrevistado, li várias entrevistas que ele concedeu, li poemas escritos por ele- fiz o dever de casa. Me sentia preparada até o exato momento em que olhei pra ele pela primeira vez no Sesc. Jamais esquecerei os óculos com lentes laranja, camiseta laranja por cima de uma camisa branca, uma careca que de tão brilhante parecia ter sido lustrada.
Eu tinha na minha mente que ele era o cara mais certinho do mundo, e me surge um cara superdescolado na entrevista. Isso já me desmontou de certa forma, pois eu tinha me preparado pra algo muito mais formal.
Das quase 50 perguntas que formulei pra entrevista, foram escolhidas umas 5 ou 6 pra serem feitas e irem pra edição. Sentei perto ao Carpinejar para fazer as perguntas e SURPRESA! Ele quis mudar todo o padrão formal daquela coisa chata de trabalhinho de faculdade. Queria fazer a entrevista deitado no puff do sesc. Reverteu de todas as formas minhas tentativas quase inuteis de fazer a entrevista voltar aos padrões normais, respondeu coisas totalmente diferentes das que eu esperava ouvir nas respostas, fez o que queria e até o que eu não queria – me fez deitar no puff e ficou em cima de mim pras câmeras, imitando uma posição sexual.
Apesar do pânico jornalístico da hora e do meu choque óbvio, ele não me forçou a nada e fez tudo isso brincando. Hoje eu vejo isso e penso na oportunidade que eu perdi de fazer uma maravilhosa entrevista com uma pessoa tão cheia de personalidade, tão cheia de vida. Não foi por falta de preparação, fiz tudo que os manuais de jornalismo ensinam os focas a fazer. Mas me faltou o essencial – conhecer meu entrevistado e saber que o que nós lemos nas entrevistas nem sempre é o que parece.
Demorei muito tempo pra decidir o que eu deveria postar no Blog dos Editores, muitas idéias me passaram pela cabeça. Observei os posts dos outros editores e percebi que alguns comentam fatos e notícias, outros contam experiências pessoais. Não me guiou.
Hoje à tarde decidi que ia fazer um texto sobre como se preparar para uma entrevista. Essa idéia já estava na minha mente há algum tempo, mas o texto seria publicado no meu blog pessoal. Agora, por um insight que eu ganhei de presente do twitter, decidi contar uma história engraçada que ilustra o título deste post: Nem sempre, se preparar pra uma entrevista é garantia de que ela vai dar certo.
Há pouco menos de um ano eu tive o prazer de entrevistar o Fabrício Carpinejar. Foi antes de um bate papo no Sesc de Bauru, que estava promovendo uma espécie de oficina sobre o autor.
O Carpinejar é um daqueles caras que todo jornalista sonha em entrevistar. Inteligente, poeta prodígio, fala sobre coisas da vida e passa da cultura banal à cultura erudita com naturalidade. Antes de continuar a história, devo acrescentar que a entrevista foi produzida para a disciplina de Telejornalismo, e que eu sou uma daquelas jornalistas que têm total aversão ao jornalismo televisivo.
Estudei muito sobre a vida do entrevistado, li várias entrevistas que ele concedeu, li poemas escritos por ele- fiz o dever de casa. Me sentia preparada até o exato momento em que olhei pra ele pela primeira vez no Sesc. Jamais esquecerei os óculos com lentes laranja, camiseta laranja por cima de uma camisa branca, uma careca que de tão brilhante parecia ter sido lustrada.
Eu tinha na minha mente que ele era o cara mais certinho do mundo, e me surge um cara superdescolado na entrevista. Isso já me desmontou de certa forma, pois eu tinha me preparado pra algo muito mais formal.
Das quase 50 perguntas que formulei pra entrevista, foram escolhidas umas 5 ou 6 pra serem feitas e irem pra edição. Sentei perto ao Carpinejar para fazer as perguntas e SURPRESA! Ele quis mudar todo o padrão formal daquela coisa chata de trabalhinho de faculdade. Queria fazer a entrevista deitado no puff do sesc. Reverteu de todas as formas minhas tentativas quase inuteis de fazer a entrevista voltar aos padrões normais, respondeu coisas totalmente diferentes das que eu esperava ouvir nas respostas, fez o que queria e até o que eu não queria – me fez deitar no puff e ficou em cima de mim pras câmeras, imitando uma posição sexual.
Apesar do pânico jornalístico da hora e do meu choque óbvio, ele não me forçou a nada e fez tudo isso brincando. Hoje eu vejo isso e penso na oportunidade que eu perdi de fazer uma maravilhosa entrevista com uma pessoa tão cheia de personalidade, tão cheia de vida. Não foi por falta de preparação, fiz tudo que os manuais de jornalismo ensinam os focas a fazer. Mas me faltou o essencial – conhecer meu entrevistado e saber que o que nós lemos nas entrevistas nem sempre é o que parece.
sábado, 3 de abril de 2010
Making off: Amor, sublime amor
Pequena observação inicial: Gostaria de explicar que vou utilizar meu espaço aqui no blog dos editores de uma maneira bem informal, para contar como foi o making off da entrevista (quais foram minhas dúvidas existenciais haha), afinal, por mais que (teoricamente) busquemos sempre a objetividade jornalística em todos os tipos de textos, acredito que a entrevista (ainda mais a velha amiga feita em "ping-pong") seria o gênero em que a objetividade mais se mantém, por ser bem direto o bate e volta de perguntas e respostas, sem dar muita oportunidade ao jornalista de "direcionar" seu olhar ao longo do texto. (Confesso que talvez seja por isso que adoro escrever aquele textinho inicial antes da entrevista para preparar o leitor para o que ele irá ler!).
Vams lá então!
A primeira vez que entrei em contato com as ideias do médico psiquiatra e sexólogo, Joaquim Zailton Motta, foi durante um dos encontros do Café Fílosófico, na CPFL em Bauru. Adoro escrever, ler, conversar, pesquisar (para tentar entender) sobre os temas que envolvem os relacionamentos humanos, e o módulo "O meu mundo caiu" do Café me chamou a atenção porque tratava exatamente sobre as desilusões, idealizações, crises e (re)pulsão amorosa e sexual.
Achei mais interessante ainda quando no final da palestra o doutor Motta falou sobre o GEA, um Grupo de Estudos criado sobre o Amor. Pensei na hora: "Tentar estudar e entender o 'amor nos tempos de cólera'". É isso o que sinto (e o que me instigou a fazer a entrevista): uma certa dificuldade em como caracterizar e lidar com um sentimento tão concreto (pelo menos era essa a ideia que tinha) numa contemporaniedade, na qual (vou parafraser Bauman) tudo é efêmero.
Claro que me apreveito das vantagens (liberdades?) possibilitadas pela modernidade mas parece que as pessoas começam algo já pensanddo em seu término, não há regrinhas básicas de "como agir" porque as pessoas não sabem que tipo de relacionamento estão levando em meio há tantas possibilidades, não sabemos em que chão eu pisamos, as DRs tornam-se caretas, tudo pode, tudo vale (passando por cima dos conservadores, é claro), tudo em nome do hedonismo. Não critico a atual situação e não quero nada de saudosismo conformista, a única coisa que bucava ao fazer a entrevista era levar algumas de minhas dúvidas para serem sanadas por um especialista no assunto. Espero que tenha respondido algumas das dúvidas de vocês também!
Vams lá então!
A primeira vez que entrei em contato com as ideias do médico psiquiatra e sexólogo, Joaquim Zailton Motta, foi durante um dos encontros do Café Fílosófico, na CPFL em Bauru. Adoro escrever, ler, conversar, pesquisar (para tentar entender) sobre os temas que envolvem os relacionamentos humanos, e o módulo "O meu mundo caiu" do Café me chamou a atenção porque tratava exatamente sobre as desilusões, idealizações, crises e (re)pulsão amorosa e sexual.
Achei mais interessante ainda quando no final da palestra o doutor Motta falou sobre o GEA, um Grupo de Estudos criado sobre o Amor. Pensei na hora: "Tentar estudar e entender o 'amor nos tempos de cólera'". É isso o que sinto (e o que me instigou a fazer a entrevista): uma certa dificuldade em como caracterizar e lidar com um sentimento tão concreto (pelo menos era essa a ideia que tinha) numa contemporaniedade, na qual (vou parafraser Bauman) tudo é efêmero.
Claro que me apreveito das vantagens (liberdades?) possibilitadas pela modernidade mas parece que as pessoas começam algo já pensanddo em seu término, não há regrinhas básicas de "como agir" porque as pessoas não sabem que tipo de relacionamento estão levando em meio há tantas possibilidades, não sabemos em que chão eu pisamos, as DRs tornam-se caretas, tudo pode, tudo vale (passando por cima dos conservadores, é claro), tudo em nome do hedonismo. Não critico a atual situação e não quero nada de saudosismo conformista, a única coisa que bucava ao fazer a entrevista era levar algumas de minhas dúvidas para serem sanadas por um especialista no assunto. Espero que tenha respondido algumas das dúvidas de vocês também!
terça-feira, 23 de março de 2010
A moda da moda pegou
Suas roupas podem dizer muito sobre sua personalidade, sua profissão, sua classe social. A vestimenta também é capaz de identificar os membros de um grupo, transmitir seriedade ou desapego: há muito tempo moda deixou de ser sinônimo de futilidade.
Para algumas pessoas, falar sobre moda (não apenas a das passarelas) virou parte do dia-a-dia. São as blogueiras do século XXI, que comentam diariamente sobre as novidades dos desfiles, as roupas que fazem, as que usam todos os dias, o que está em alta no mundo das celebridades, como estar na moda sem gastar muito dinheiro, entre diversos outros assuntos. Elas possuem milhares de seguidores e são capazes de lançar tendências – algumas marcas de roupas chegam a enviar peças para a casa das garotas, na esperança de promover suas grifes quando os comentários aparecerem nos blogs.
As meninas também não deixam a desejar no quesito criatividade e abordam um mesmo assunto de maneiras muito diferentes. Enquanto Cris Guerra, do Hoje vou assim relata o que veste diariamente através de fotos, Giselle, do Eu gosto é de saia, conta para suas leitoras como faz para usar calças de forma criativa durante a semana de trabalho, já que o que ela gosta mesmo de vestir – pasmem – são saias.
Quer saber mais sobre esses blogs? Os bastidores da produção, a concepção das idéias, os comentários do público? Então acompanhe, na próxima edição da Livrevista a reportagem de Marina Paschoalli sobre os blogs de moda.
Júlia Matravolgyi - Editora do canal ETC
Para algumas pessoas, falar sobre moda (não apenas a das passarelas) virou parte do dia-a-dia. São as blogueiras do século XXI, que comentam diariamente sobre as novidades dos desfiles, as roupas que fazem, as que usam todos os dias, o que está em alta no mundo das celebridades, como estar na moda sem gastar muito dinheiro, entre diversos outros assuntos. Elas possuem milhares de seguidores e são capazes de lançar tendências – algumas marcas de roupas chegam a enviar peças para a casa das garotas, na esperança de promover suas grifes quando os comentários aparecerem nos blogs.
As meninas também não deixam a desejar no quesito criatividade e abordam um mesmo assunto de maneiras muito diferentes. Enquanto Cris Guerra, do Hoje vou assim relata o que veste diariamente através de fotos, Giselle, do Eu gosto é de saia, conta para suas leitoras como faz para usar calças de forma criativa durante a semana de trabalho, já que o que ela gosta mesmo de vestir – pasmem – são saias.
Quer saber mais sobre esses blogs? Os bastidores da produção, a concepção das idéias, os comentários do público? Então acompanhe, na próxima edição da Livrevista a reportagem de Marina Paschoalli sobre os blogs de moda.
Júlia Matravolgyi - Editora do canal ETC
sexta-feira, 19 de março de 2010
O amor precisa ser revisto
"O amor segue mal definido, mas hoje se tem uma noção de que a principal referência tradicional tem que ser revista. Não serve mais como modelo o 'amor divino' - ele é perfeito e inalcançável, algo inacessível para os humanos", assim define o amor o médico psiquiatra e sexólogo, Joaquim Zailton Motta.
Tema antigo e atual, o amor causa controvérsia, guerra e paz. Amar ao próximo, amor fraterno, divino ou carnal. Para entender esse sentimento e suas mutações foi criado o GEA, Grupo de Estudos Sobre o Amor. Sua sede fica em Campinas e o grupo realiza debates, oficinas e palestras abertos ao público, em encontros semanais, que buscam refletir sobre a teoria e a prática do amor. Para saber mais sobre o GEA acesse: http://www.blove.med.br/
Joaquim Zailton Motta é coordenador do GEA e tem sete livros publicados. “Amores humanos, traições divinas”, publicado em 2007, é o mais recente. Ele também mantém a coluna “Sexualidade” do jornal Correio Popular e deu uma entrevista exclusiva ao Livrevista sobre o amor nesta edição.
Vele a pena conferir!
http://www.livrevista.com/article.php?id=1122
Tema antigo e atual, o amor causa controvérsia, guerra e paz. Amar ao próximo, amor fraterno, divino ou carnal. Para entender esse sentimento e suas mutações foi criado o GEA, Grupo de Estudos Sobre o Amor. Sua sede fica em Campinas e o grupo realiza debates, oficinas e palestras abertos ao público, em encontros semanais, que buscam refletir sobre a teoria e a prática do amor. Para saber mais sobre o GEA acesse: http://www.blove.med.br/
Joaquim Zailton Motta é coordenador do GEA e tem sete livros publicados. “Amores humanos, traições divinas”, publicado em 2007, é o mais recente. Ele também mantém a coluna “Sexualidade” do jornal Correio Popular e deu uma entrevista exclusiva ao Livrevista sobre o amor nesta edição.
Vele a pena conferir!
http://www.livrevista.com/article.php?id=1122
terça-feira, 16 de março de 2010
Cada um pode fazer a sua parte
Tornou-se moda nos últimos anos trazer no “peito” slogans de projetos sociais ou ambientais, falar sobre programas educativos e atitudes altruístas, impressionando a todos, mas que na verdade, para fazer a diferença não precisam ser anunciadas. Quantas vezes já vimos artistas emprestando sua imagem a projetos que muitas vezes nem sabem o que são e como funcionam?
Acredito que a força desses projetos e ideais de vida estão nas pessoas envolvidas nas atividades e, se elas não tiverem muita força de vontade e atitude não conseguem passar seu recado adiante. São nas pequenas atitudes que conseguimos mudar muitas coisas.
Essa próxima edição da Livrevista traz diversos exemplos de pessoas que não precisam anunciar para o mundo o que fazem para mudá-lo. No canal Expressão encontramos Nelma de Assis, uma senhora que cheia de disposição buscou realizar um sonho: começar a pintar. Matriculou-se na aula, mas, os empecilhos que, ás vezes, a vida coloca no caminho a fez parar com as atividades. Porém, não desistiu e encontrou na família o apoio necessário, e nos materiais que busca no lixo fez seu material de trabalho. Ela não precisou fazer grandes mudanças na sua rotina para que pudesse trabalhar de forma ecologicamente correta. E não é por trabalhar com materiais inusitados para uma artista plástica que o trabalho é menos importante ou menos belo. Por sinal, as telas são lindíssimas e conseguem transmitir aos apreciadores das artes plásticas que não é só o convencional que pode ser trabalhado, e que o reciclável também é material de trabalho.
Já o canal Cidadão aborda a força do trabalho assistencial, através de trabalhos voluntários (e que fique enfatizado voluntário, pois a única coisa que recebem são os sorrisos e as alegrias das pessoas atendidas).
Por isso, se você tem vontade de mudar alguma coisa ou ter atitudes diferentes, ou de participar de algum projeto não espere o ano novo chegar, faça de hoje um novo ano!
Acredito que a força desses projetos e ideais de vida estão nas pessoas envolvidas nas atividades e, se elas não tiverem muita força de vontade e atitude não conseguem passar seu recado adiante. São nas pequenas atitudes que conseguimos mudar muitas coisas.
Essa próxima edição da Livrevista traz diversos exemplos de pessoas que não precisam anunciar para o mundo o que fazem para mudá-lo. No canal Expressão encontramos Nelma de Assis, uma senhora que cheia de disposição buscou realizar um sonho: começar a pintar. Matriculou-se na aula, mas, os empecilhos que, ás vezes, a vida coloca no caminho a fez parar com as atividades. Porém, não desistiu e encontrou na família o apoio necessário, e nos materiais que busca no lixo fez seu material de trabalho. Ela não precisou fazer grandes mudanças na sua rotina para que pudesse trabalhar de forma ecologicamente correta. E não é por trabalhar com materiais inusitados para uma artista plástica que o trabalho é menos importante ou menos belo. Por sinal, as telas são lindíssimas e conseguem transmitir aos apreciadores das artes plásticas que não é só o convencional que pode ser trabalhado, e que o reciclável também é material de trabalho.
Já o canal Cidadão aborda a força do trabalho assistencial, através de trabalhos voluntários (e que fique enfatizado voluntário, pois a única coisa que recebem são os sorrisos e as alegrias das pessoas atendidas).
Por isso, se você tem vontade de mudar alguma coisa ou ter atitudes diferentes, ou de participar de algum projeto não espere o ano novo chegar, faça de hoje um novo ano!
domingo, 14 de março de 2010
Desabafos de uma estudante de jornalismo
O que eu vou escrever aqui agora é um pouco do que se passa na minha cabeça quando o assunto é jornalismo. Vou confessar para vocês que finalmente eu estou “tomando gosto” pela profissão, antes mesmo de ser uma profissional, uma jornalista de verdade. Acontece que, finalmente, eu consegui me libertar um pouco dos estereótipos jornalísticos de que as pessoas falam por aí.
Quando passei no vestibular, tudo era festa. Eu tinha virado gente grande, ia morar fora, fazer minha comida e lavar minhas roupas. Tudo bem que minha mãe ia continuar pagando minhas contas, mas no momento isso não importava...eu era uma universitária, sem direito a R.U, mas com muitas festas e entrevistas para me divertir.
Ok, a euforia estava só começando. Primeira aula: não me lembro qual era. Só lembro da paulada que o professor me deu na cabeça, assim de cara: “Se vocês vieram aqui para salvar o mundo, melhor cair fora”. E foi essa frase que eu ouvi saindo da boca de muitos outros professores ao longo do curso. E foi essa frase e pensamentos como esses que me faziam querer sumir de Bauru o quanto antes.
Está bem, confesso que sou idealista demais. Mas é uma questão de preferência. Tudo bem que o jornalismo tem que ser superficial, objetivo, que eu vou ter que me submeter a uma empresa, à propaganda e ao capitalismo se quiser sobreviver com meu salário de jornalista. Mas acontece que eu aprendi que ser jornalista é muito mais do que isso. E não foi ninguém que me contou, eu descobri sozinha. Descobri entrevistando pessoas, explorando o lado humano do “negócio”.
Eu acho que se eu entrei para a faculdade para ser jornalista, eu tenho que ser JORNALISTA. E para mim, jornalista não é aquele que acorda às 6 da manhã, vai para a redação, cumpre sua pauta e volta pra casa assistir a novela das oito. Se for pra fazer, tem que fazer com paixão. E paixão inclui querer que aquilo que você faz seja mais que superficialidade, que seja não só bom para você, mas para os outros também.
Eu quero mudar o mundo com o jornalismo, sim. E eu sei que não vou mudá-lo, mas posso fazer diferença. Acho que a escolha é de cada um. Não só no jornalismo, mas em todas as profissões. Você pode seguir o que é óbvio, o que todo mundo fala, ou pode tentar enxergar um caminho diferente para você. Eu precisei enxergar um para continuar aqui. Irreal, talvez. Mas para mim, ser idealista (ou uma boba sonhadora, como você quiser interpretar), é o melhor caminho. Como diria meu amigo Humberto Gessinger, “por amor às causas perdidas.”
Silvia Campos - Editora de Click/Vitalidade
Quando passei no vestibular, tudo era festa. Eu tinha virado gente grande, ia morar fora, fazer minha comida e lavar minhas roupas. Tudo bem que minha mãe ia continuar pagando minhas contas, mas no momento isso não importava...eu era uma universitária, sem direito a R.U, mas com muitas festas e entrevistas para me divertir.
Ok, a euforia estava só começando. Primeira aula: não me lembro qual era. Só lembro da paulada que o professor me deu na cabeça, assim de cara: “Se vocês vieram aqui para salvar o mundo, melhor cair fora”. E foi essa frase que eu ouvi saindo da boca de muitos outros professores ao longo do curso. E foi essa frase e pensamentos como esses que me faziam querer sumir de Bauru o quanto antes.
Está bem, confesso que sou idealista demais. Mas é uma questão de preferência. Tudo bem que o jornalismo tem que ser superficial, objetivo, que eu vou ter que me submeter a uma empresa, à propaganda e ao capitalismo se quiser sobreviver com meu salário de jornalista. Mas acontece que eu aprendi que ser jornalista é muito mais do que isso. E não foi ninguém que me contou, eu descobri sozinha. Descobri entrevistando pessoas, explorando o lado humano do “negócio”.
Eu acho que se eu entrei para a faculdade para ser jornalista, eu tenho que ser JORNALISTA. E para mim, jornalista não é aquele que acorda às 6 da manhã, vai para a redação, cumpre sua pauta e volta pra casa assistir a novela das oito. Se for pra fazer, tem que fazer com paixão. E paixão inclui querer que aquilo que você faz seja mais que superficialidade, que seja não só bom para você, mas para os outros também.
Eu quero mudar o mundo com o jornalismo, sim. E eu sei que não vou mudá-lo, mas posso fazer diferença. Acho que a escolha é de cada um. Não só no jornalismo, mas em todas as profissões. Você pode seguir o que é óbvio, o que todo mundo fala, ou pode tentar enxergar um caminho diferente para você. Eu precisei enxergar um para continuar aqui. Irreal, talvez. Mas para mim, ser idealista (ou uma boba sonhadora, como você quiser interpretar), é o melhor caminho. Como diria meu amigo Humberto Gessinger, “por amor às causas perdidas.”
Silvia Campos - Editora de Click/Vitalidade
sábado, 13 de março de 2010
Web-narcisismo
De acordo com a mitologia grega, Narciso era um belo rapaz, por quem todas as ninfas se apaixonavam. Ele, orgulhoso, desprezava todas elas. Para dar-lhe uma lição, a deusa Nêmesis o condenou a se apaixonar por sua própria imagem na lagoa de Eco: encantado com sua beleza, Narciso deitou-se à beira do rio e definhou, olhando seu reflexo e se embelezando.
É baseado nesse mito que surgiu o conceito de Narcisismo, símbolo da vaidade, do egoísmo e da insensibilidade.
No século XXI, somos todos criadores e vitimas de uma cultura narcisista, presente em todos e em nenhum lugar ao mesmo tempo: está espalhada nos outdoors, na televisão, nas revistas, nas academias. É quase uma mensagem subliminar, em parte culpa do capitalismo, que nos pressiona por todos os lados anunciando incessantemente o culto à auto-estima.
Dedicamo-nos cada vez mais ao “embelezamento” interno e externo. Investimos tempo e dinheiro para melhorar nossa aparência e nossa cultura, até ficarmos entorpecidos, como Narciso, por nossas imagens. Queremos ser bonitos e interessantes, saber do que se passa e ser assunto, simultaneamente.
Na internet não é diferente: a cada dia surgem novos sites de relacionamento, que nos permitem publicar fotos, opiniões, comentários... Diferentes finalidades que provem de um mesmo EU, que tira os retratos e emite as interpretações.
O web-narcisismo possui uma nova ferramenta – o Formspring.me, site que permite que qualquer um faça perguntas aos usuários cadastrados, que por sua vez publicam suas respostas em uma página pessoal. É mais uma forma de “exibição”, mas também uma oportunidade de divulgar nossas opiniões e de conhecer sobre nossos amigos.
Ninguém está imune ao narcisismo do século XXI. Então não perca tempo: na próxima edição do Livrevista, acompanhe o canal ETC, no qual a repórter Vivian Lourenço conta um pouco mais sobre o Formspring.me e sobre as novas maneiras que encontramos para falar sobre...nós mesmos.
Júlia Matravolgyi- Editora do canal ETC
É baseado nesse mito que surgiu o conceito de Narcisismo, símbolo da vaidade, do egoísmo e da insensibilidade.
No século XXI, somos todos criadores e vitimas de uma cultura narcisista, presente em todos e em nenhum lugar ao mesmo tempo: está espalhada nos outdoors, na televisão, nas revistas, nas academias. É quase uma mensagem subliminar, em parte culpa do capitalismo, que nos pressiona por todos os lados anunciando incessantemente o culto à auto-estima.
Dedicamo-nos cada vez mais ao “embelezamento” interno e externo. Investimos tempo e dinheiro para melhorar nossa aparência e nossa cultura, até ficarmos entorpecidos, como Narciso, por nossas imagens. Queremos ser bonitos e interessantes, saber do que se passa e ser assunto, simultaneamente.
Na internet não é diferente: a cada dia surgem novos sites de relacionamento, que nos permitem publicar fotos, opiniões, comentários... Diferentes finalidades que provem de um mesmo EU, que tira os retratos e emite as interpretações.
O web-narcisismo possui uma nova ferramenta – o Formspring.me, site que permite que qualquer um faça perguntas aos usuários cadastrados, que por sua vez publicam suas respostas em uma página pessoal. É mais uma forma de “exibição”, mas também uma oportunidade de divulgar nossas opiniões e de conhecer sobre nossos amigos.
Ninguém está imune ao narcisismo do século XXI. Então não perca tempo: na próxima edição do Livrevista, acompanhe o canal ETC, no qual a repórter Vivian Lourenço conta um pouco mais sobre o Formspring.me e sobre as novas maneiras que encontramos para falar sobre...nós mesmos.
Júlia Matravolgyi- Editora do canal ETC
sexta-feira, 12 de março de 2010
Educação ambiental para adultos
A próxima edição da Livrevista trará, no canal Intelecto, um projeto desenvolvido na área de educação ambiental.
O projeto é voltado para crianças, mas não podemos deixar de fora toda uma geração que vai conviver (e já convive!) com as conseqüências causadas pelo impacto das ações humanas na natureza.
É onda de calor onde deveria estar frio, temperaturas amenas em estações quentes, tornados, tsunamis – está aí, já há um bom tempo, uma premonição do que pode ser um futuro bem presente. E é ilusão pensar que apenas as crianças e jovens tem que se preocupar com o respeito pelo meio ambiente.
A educação ambiental deve se estender a todos que vivem – e, consequentemente, usufruem – na Terra na atualidade. Não dá para esperar essas crianças crescerem para apontar soluções para os nossos problemas.
Quer começar já? Veja essa seleção de blogs de quem já está fazendo sua parte:
http://colunas.crescer.globo.com/blogvidaverde
http://blog.estadao.com.br/blog/vialli/
http://www.verdinhobasico.com.br/
http://colunas.marieclaire.globo.com/estiloecochique
Francis Neves - Editora de Intelecto
O projeto é voltado para crianças, mas não podemos deixar de fora toda uma geração que vai conviver (e já convive!) com as conseqüências causadas pelo impacto das ações humanas na natureza.
É onda de calor onde deveria estar frio, temperaturas amenas em estações quentes, tornados, tsunamis – está aí, já há um bom tempo, uma premonição do que pode ser um futuro bem presente. E é ilusão pensar que apenas as crianças e jovens tem que se preocupar com o respeito pelo meio ambiente.
A educação ambiental deve se estender a todos que vivem – e, consequentemente, usufruem – na Terra na atualidade. Não dá para esperar essas crianças crescerem para apontar soluções para os nossos problemas.
Quer começar já? Veja essa seleção de blogs de quem já está fazendo sua parte:
http://colunas.crescer.globo.com/blogvidaverde
http://blog.estadao.com.br/blog/vialli/
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Francis Neves - Editora de Intelecto
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